Com palavras inscritas não ditas
O halo dos passos,
Sempre presentes sempre ausentes,
Permanece.
Metáfora de uma história inacabada
Que se repete até à exaustão
Ora vento ora pena
Meio sorriso meio desdém
Completa etapa de um tempo escasso
Que foge
Da inquietude
Do desespero dos sonhos aniquilados
pela prepotencia dos cobardes
Ficarás por aí esfíngica altiva
Desapossada do mundo que te amou
Só
Sem silêncio sem dor sem perfume
Só
Quadro perfeito para o teu desamor
Só
Adelson Amaral
28/05/2016
28/05/2016
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