terça-feira, 29 de julho de 2008


Fosse o véu horizonte
Os olhos seriam prados de água plana
essência de incenso fumegante
trova da guitarra ancorada a oriente


O chão chamaria ventres inquietos
passos ocultados no refúgio das mãos
deserto pressentido no aroma das searas
com a lua dissipada, ténue

Sou já cavalo alado
guerreiro do verbo libertado
caminhante do futuro ausente

pedra que o vento moldará