Como te dizer, Ó Mar,
que a geografia das ondas
ilumina a alma do vento,
e o silêncio da tarde é fogo,
é rosa sem fim,
é represa da espuma que me gera?
Como te dizer, Ó Mar,
que a Caravela esculpiu afectos de Seda
e rotas Etíopes para as manhãs,
sem muralhas?
Como te dizer, Ó Mar,
que a água liberta
a dor de te saber ausente
e a tristeza de não mais navegar?
Já estrela, extinta,
apenas ecos do viajante
que ousou Conhecer-te
e por ti se perdeu... Ó Mar...
domingo, 15 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Só o silêncio escuta cânticos do mar,
Só a criança rejubila ao tactear dos cabelos,
Só o vento me leva, Água.
...Na cidade dos murmúrios,
imune às palavras vãs,
sensível às tonalidades do sol,
ora exuberante ora irrequieto, sempre flor,
aconchego lágrimas de praias descalças.
Despojado do chão,
tremo no véu da lua que beija a ria,
como se um súbito exílio
conquistasse o amor que só os olhos vêm.
Só a criança rejubila ao tactear dos cabelos,
Só o vento me leva, Água.
...Na cidade dos murmúrios,
imune às palavras vãs,
sensível às tonalidades do sol,
ora exuberante ora irrequieto, sempre flor,
aconchego lágrimas de praias descalças.
Despojado do chão,
tremo no véu da lua que beija a ria,
como se um súbito exílio
conquistasse o amor que só os olhos vêm.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Ilha de São Vicente - Cabo Verde
Extinto o vulcão, sobram as águas que abraçam a cratera outrora pujante e o espectador dizimado pelo esplendor da areia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)