sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sem Título - ADN Amaral

Digo palavras que aram múltiplos universos.
Cânticos de outrora irrompem no futuro das folhas, alforriam a ventura inteira e traçam o passo inquebrantável dos nossos passos.

Anseio deglutir cada grama nossa infância, pó primordial de viagens infinitas e berço inamovível da liberdade que refulge no ventre desta terra que amo.

Amor implacável que arrebata o rumo da cidade percebida em recantos inesperados.
Danças, ventres, requebras, olhos, espantos, mosteiros.
Cheiros das mil e uma noites, dizíveis na calçada que a ilumina.

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