quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ao Luís Bernardo Honwana - de Sebastião Alba

Embora cravado por
uma réstia de sol ao meu umbigo
quase tudo em mim é obra alheia

alguém exímio colocou
no pendor de elevados
textos as suas armadilhas

deformidades tolhem o avanço
em que porejo não o ódio mas
ressentido amor.

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