Onde há verões amenos, 

Senão no amparo do teu rosto esmeralda?

Onde há sorrisos,

Senão no umbral do nascer do sol,

Porta entreaberta para Uppsala?

Como caminhar,

Senão com o pólen dos pinheiros que te cercam?

Como não voar

Se a Iris fulmina 

Autor: Adelson Amaral

Sem Título - Adn Amaral

Sonhámos
Abraçando-nos no chão,
Bebendo e bailando nas estrelas

Éramos vivos,
Matamos-nos
Na alvorada fundadora.

Vivemos o deserto e o silêncio,
A ressaca do desencontro. 

Ressuscitámos no pólen do amor.

Autor

Adelson Amaral

encontrar-te

na nudez da água

na súbita melancolia do teu rosto