Como não te amar,
se vivo nas pegadas dos teus passos?
Como não chorar,
se o vento noticia sofrimento
e desejo insaciado?
A dor seca os passos
e a réstia de erva
que alimenta o vazio do dia.
Súbitamente
a foz a nascente
o silêncio do mato
e o chão dos amigos
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