Fosse o véu horizonte
Os olhos seriam prados de água plana
essência de incenso fumegante
trova da guitarra ancorada a oriente
O chão chamaria ventres inquietos
passos ocultados no refúgio das mãos
deserto pressentido no aroma das searas
com a lua dissipada, ténue
Sou já cavalo alado
guerreiro do verbo libertado
caminhante do futuro ausente pedra que o vento moldará