quinta-feira, 31 de maio de 2007
Praia - de João Fonseca Amaral
O mar trouxe-me escombros,
Mastros, velas,
Farrapos de coisas belas,
Fantasias, assombros...
Tudo o mar me trouxe
Até uma lágrima de mulher
Guardada em desgastado relicário!
...........................................................
Vinde coisas corroídas,
Vinde à minha praia
Que eu vos esperarei alvoroçado.
Mastros, velas,
Farrapos de coisas belas,
Fantasias, assombros...
Tudo o mar me trouxe
Até uma lágrima de mulher
Guardada em desgastado relicário!
...........................................................
Vinde coisas corroídas,
Vinde à minha praia
Que eu vos esperarei alvoroçado.
Sem Título - ADN Amaral
Percorro a cidade límpida e aberta, como fazedor de paisagens, outrora palco das caminhadas pressentidas no rio que a criou.
Sou água, maresia, pó dos que a fizeram e represa dos que a habitam.
Conheço a vertigem dos dias que a deglutiram e o desejo de respirar as arcadas que a sustentam.
Não possuo o espaço mas na abóboda que a antecede revejo caminhantes que a tiveram.
Então, de copo na mão, balbucio o princípio dos nossos passos na calçada fundadora.
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